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Delete – o direito de ser esquecido

A Revista A Rede apresentou a tradução “União Europeia vai obrigar redes sociais a ampliar proteção à privacidade dos usuários“, artigo originalmnete publicado no Jornal The Guardian. O texto fala da possibilidade do usuário optar por ser “esquecido” evitando assim desconfortos, e prejuízos pessoais com o passar dos tempos.

O texto me lembrou o livro “Delete: The Virtue of Forgetting in the Digital Age” de Viktor Mayer-Schönberger. Este autor aponta “os riscos” da memória virtual, que diferente da nossa natural, que esquece, pode guardar informações em grandes quantidades e por tempo não determinado. Ele defende a adequação da memória digital a nossa.

Para “alertar” sobre “os riscos”, Mayer-Schönberger apresenta o caso da Pirata Bebada, professora que perdeu o emprego por divulgar fotos de uma festa a fantasia, na qual aparecia consumindo bebida alcoólica. (Imaginem se chega nos ouvidos dele os nosso caso soteropolitano da pró Jack? Pelo menos rendeu outra profissão a esta vítima da proliferação de vídeos pitorescos na internet rsrs).

O problema é até válido, as soluções é que são intragáveis. Sabem o que Viktor sugere? Dentre outros medidas, como a prevenção e o medo constante antes das nossas publicações (até recomendo essa dica em palestras em colégios, mas sem tanto drama, juro), o autor defende metadados de datas de vencimento e medidas com a adição de DRM.

Sei que o interesse pelo livro deve ter morrido aqui, mas de qualquer forma segue um rápido resumo de Delete em PDF (que aborda mais a parte final do livro) feito por mim e por meu colega Rodrigo Cunha sobre o livro Delete que serviu para guiarmos a nossa apresentação em uma disciplina no semestre passado.

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