A dois dias uma tia minha, uma unanimidade na família, morreu, ou melhor, desencarnou. O que me deixou triste e me fez refletir.
Umas das coisas que me foi ensinada é em relação ao nosso tempo. Sobre o quanto devemos aproveitá-lo para cumprir nossas tarefas e buscar por nossos sonhos.
Nesse mundo violento, fico me questionando que morrer de algo mais natural, seria de certa forma uma dádiva. Digo pela família. Pelo menos há o tempo para se consolar com a situação, pois mais inconsolável que seja. Por outro, há o sofrimento contínuo. Mas creio que uma morte violenta e repentina, deva ser bem traumática.
A relação com as pessoas. Não gosto de ficar brigada com as pessoas que eu gosto. Fico imaginando que talvez eu não tenha a possibilidade de me conciliar. Logo, melhor não deixar para depois.
Solidão. Aconteça o que acontecer, é melhor ter alguém por perto para poder te abraçar. Não quero isso para mim!
Por fim, está atestado que tenho muito a aprender sobre isso. Por mais que tenha lido sobre espiritismo e reencarnação, ainda não é algo normal para mim. Mal posso olhar para um corpo no caixão, sequer fazer visitas em hospitais. Prefiro ter apenas a imagem de solidariedade e sorriso apesar de me sentir mal com isso…
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