Primeira medalha de ouro. Mas o que me toca mais são as lágrimas do rapaz. São sinceras, emocionadas, conscientes de um grande feito.
Mas não é comovente ver homem chorando? Eles que são criados para ser muralha, ser rock.
São momentos que não me saem da cabeça, homens que amo chorando: o que queria me dar uma educação melhor e não poderia; o que me ama e não podera falar devido a sua natureza introspectiva; o que estava na cama ouvindo sua música tocante num momento de cumplicidade.
Não esqueço. Não esquecerei de hoje também.
Não foram só lágrimas!
Ele chorava copiosamente!
Eram lágrimas, soluços, caretas, tremores…
E eu, que estou cada dia mais besta, chorava junto com ele, no ritmo do hino brasileiro – e olha que nem sou nacionalista… Mas chorei com Cielo.