Se eu perguntar a você se te é familiar o cenário musical da cidade, não precisa me dizer que sim, se só viu a Ivete na TV, Black Stile tocando na rádio ou se tem algum CD do Caetano.
Se eu te perguntar se conhece o panorama cultural da cidade, não me venha falar do carnaval que viu na BAND ou das apresentações do Pelourinho.
Se eu te perguntar se conhece a minha cidade, eu quero saber se já viu a nossa periferia, se já se sentou em alguns dos banquinhos dos bares de bairro popular, se conhece as nossas bandas alternativas, se esteve em nossas manifestações culturais, como um soteropolitano. Se já ouviu a nossa história, contada diretamente de nossa boca. Se já conviveu com e teve olhos de ver a nossa gente.
Se eu te perguntar se você conhece Salvador, tô perguntando da minha Salvador, não do que você viu ou ouviu na mídia. Por favor, não menospreze o “Ser Soteropolitano”… e essa história de “meu rei” é coisa do passado, se atualize!
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Sugiro o texto Urbe, publicação de Marlo.
ui! interblogs!
sim, faltou vc falar do língua de prata! hauhaua
adorei o texto, se tem uma coisa que me deixa tenso é turista que passou uma tarde em itapuã e já se sente baiano ¬¬’